26 abril 2007
AS CRUZADAS ENRIQUECEDORAS. ( V )

GUERRA NA EUROPA - A CAMPANHA ALPINA.

Agora, UATI era uma nação forte e altamente militarizada, dispondo de forças armadas equipadas e treinadas além de serviços de inteligência com agentes infiltrados nas maiores nações do globo. E por que não dizer? Nas menores também. Em sua fome e busca incessante por riquezas, EGYDIUM I não se contentava em governar os, agora vastos, territórios de nosso país. Ele queria mais. Queria a Europa.

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Disposto a desestabilizar os habitantes de SÊNARF OCNAB, um pequeno principado francês, e da quase desconhecida cidade-estado SUDNIREMAB que era protetorado de Luxemburgo, Egydium I enviou ordens às agências de inteligência que provocassem uma turbulência político-econômica tão forte nesses países que os levasse a um colapso institucional. Em troca de um “auxílio”, ele enviaria tropas para ocupar e quando os habitantes dessem por si, já teriam sido invadidos e conquistados.

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Para isso dois agentes, altamente treinados foram destacados para assassinar o arquiduque GUSTAVUS INCH, embaixador de SÊNARF OCNAB em SUDNIREMAB. Missão executada com sucesso total. A morte do arquiduque mergulhou os dois países numa guerra fria que durou pouco tempo. Logo, as hostilidades cresceram a tal ponto que os combates foram inevitáveis.

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Em 28 de Junho daquele mesmo ano (1995 D.A.O.)*. Egydium I ofereceu “ajuda” para arbitrar o conflito e esperou três semanas antes de “decidir” enviar os mediadores. Na realidade, essa espera foi devida ao fato de que grande parte do efetivo militar estava na ajuda à colheita, o que impossibilitava a ação militar naquele período. Em 23 de Julho, graças ao “apoio incondicional” de UATI, e as tropas enviadas, os exércitos de ambos os países foram desarmados e retiraram-se para suas fronteiras de origem.

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Os “mediadores” foram acompanhados por milhares de soldados fortemente armados e equipados para uma longa permanência. Além disso, os órgãos da administração pública foram inundados de agentes do serviço secreto de UATI, que tinham a missão de atravancar a burocracia dos países tornando a administração inviável e desacreditada.

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Com as instituições em colapso total, foi fácil para Egydium I convencer os governantes e as nações vizinhas de que uma intervenção militar massiva era a única solução para restaurar a estabilidade local. Agora, havia mais soldados uatianos nos dois países do que propriamente habitantes. Na manhã de 3 de Agosto, praticamente sem dar um único tiro; as tropas uatianas invadiram e ocuparam as sedes de governo nos dois países. Quando ambos os governantes perceberam o que ocorria, já era tarde demais. Nas ruas, ouviam-se tiros e gritos por toda parte. Visando impedir levantes e a formação de uma resistência, Egydium I, ordenou o massacre de quase um terço da população dos dois países.

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O mundo preparava-se para mergulhar numa guerra global e sangrenta. As ações de Egydium I foram ignoradas pelas grandes nações que ainda poderiam intervir. Afinal, eles tinham seus próprios problemas.

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Envergonhados, os veteranos de tantos combates honrosos sob o comando de Olavus Maximus, choravam sob os cadáveres de suas vítimas indefesas. Egydium I mostrava ao mundo e a seu país que o estilo de seu governo seria completamente diferente do reinado de Olavus. UATI agora, tinha fome e sede de poder. Todos nós sabíamos que, nosso amado país perdera a inocência.

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(*) Depois da Ascensão de Olavus.

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Baseado no assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro, em 28 de Junho de 1914. Que levou ao início da Primeira Guerra Mundial.

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21 abril 2007
UM AVISO E UM AGRADECIMENTO.


Primeiramente gostaria de agradecer a você, leitor do nosso blog, pelos mais de 4.400 acessos desde que inauguramos nosso contador. Durante esse tempo todo, seus comentários, críticas construtivas e elogios; foram a força que impulsionou este blog.

Pela própria característica dos post’s (muitos são seqüenciais), sei que muitos que acessaram pela primeira vez encontraram problemas para entender os relatos que se desenrolavam.

Pensando nisso, disponibilizei para vocês, na barra lateral, uma relação de categorias que podem ser consultadas e possibilitarão um melhor acompanhamento das narrativas.

Infelizmente, como não domino o HTML, problemas poderão ocorrer (e ocorreram) ao longo de nossa jornada.

Um desses problemas foi uma desconfiguração do “layout” para quem acessava pelo IE. Graças à ajuda de dois amigos, Andre Descharth e Mary, consegui resolver e contornar a situação. Infelizmente fui obrigado a excluir os três últimos post’s escritos para promover a regularização.

Os post’s já estão repostos, mas os comentários foram perdidos. Apenas gostaria de avisar a todos que, gentilmente, deixaram seus comentários na série “Cruzadas Enriquecedoras” do ocorrido e pedir desculpas pelo transtorno.

Mais uma vez agradeço a todos.

Lord Sarubiano.

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AS CRUZADAS ENRIQUECEDORAS. ( IV )

O INÍCIO DE UMA NOVA ERA.

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Após a “Batalha de Terceirizatórium” e a morte de Olavus Máximus, Uati passou por um grande período de transformações sociais e políticas. Antes, porém, é importante para a compreensão de todos os fatos subseqüentes, que seja relatado um acontecimento inexplicável ocorrido logo após a morte de Olavus Máximus.

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A vitória em Terceirizatórium foi totalmente apagada pela perda de nosso amado rei Olavus. Por toda parte, pessoas choravam e oravam, buscando conforto nos templos. Em cada cidade, ouviam-se lamentos e ladainhas, além de homenagens ao nosso amado líder. Os preparativos para o sepultamento estavam sendo tomados pelos Sacerdotes Circulares que mantinham o corpo de Olavus no salão principal do Templo CEIC’NOR. Banhado e ungido pelos óleos aromáticos sagrados, seu cadáver, foi vestido com uma armadura de batalha e ornado com mantos dourados. No entanto, três dias depois de sua morte, UATI, foi assolado por uma terrível e misteriosa tempestade de raios. As descargas elétricas eram tão violentas que abriam crateras no solo e interferiam nas comunicações. E, o mais estranho de tudo, ao atingir as torres de Ceic’Nor; a tempestade estacionou sobre o templo e os poderosos ventos que a acompanhavam impediam que qualquer pessoa se aproximasse. Por um momento, todos pensaram que o fim dos tempos havia chegado. Seríamos varridos da terra e desapareceríamos como civilização.

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Porém, ocorreu algo que julgávamos impossível.

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Uma coluna de raios atingiu diretamente Ceic’Nor e explodiu numa nuvem dourada, moedas de ouro e prata choviam no telhado do templo penetrando no salão onde estava o corpo de Olavus. Ante os olhares espantados dos Sacerdotes Circulares, ergueu-se de seu ataúde de ouro e foi elevado pelo feixe de raios. Erguendo-se além dos telhados deOlavus Maximus Ceic’Nor. Sua voz retumbante como um trovão, foi ouvida por quilômetros:

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“Eu renasci e prosseguirei ao seu lado, velando por todos vocês”.

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Todos se prostraram respeitosamente e assustados. Como havia sido profetizado, Olavus Máximus ascendera aos céus e elevava-se a condição de Deus. Habitando agora no lar dos Deuses de UATI:

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O MONTE DI-NHEI-RAMUS.

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Após esse fato extraordinário, EGYDIUM, filho de Olavus; foi coroado rei de nosso país e passou a denominar-se EGYDIUM I. Assim nascia um tempo de terror, sofrimentos e morte para o povo pacato de UATI.

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Com sua sede de poder, Egydium I, mergulhou nosso país no profundo e tenebroso oceano da guerra. Incentivado por seus conselheiros interesseiros e bajuladores, implementou uma segunda era de Cruzadas Enriquecedoras. Com a principal diferença de que, agora, UATI era quem invadia e atacava países menores e indefesos. Numa busca frenética por riquezas, poder e terras nunca antes vista por nosso povo. Exércitos enormes e fartamente equipados eram formados rapidamente e mandados para a batalha antes mesmo de estarem totalmente preparados. Éramos apenas pedaços de carne para alimentar a fera insaciável da ganância.

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AS CRUZADAS ENRIQUECEDORAS. ( III )

A BATALHA DO CANAL DE TERCEIRIZATÓRIUM.
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Após a “BATALHA DO UMBRAL GELATÓRIUM”, a paz finalmente se instalou em UATI. Agora, nossa pátria era uma das seis maiores potências mundiais e nosso amado rei OLAVUS MÁXIMUS, era agora um ancião. A idade e as lutas atravessadas ao longo de sua honrosa vida, agora cobravam seu tributo ao velho corpo monárquico. No entanto, Olavus, ainda impunha ao governo de UATI; a mesmapovos conquistados. Havia um ambiente tão frutífero que cada cidadão sentia-se como parte integrante da Família prática de respeito ao ser humano e aos Real. E dava seu suor de bom grado para o engrandecimento de nosso amado país. Mas, no horizonte, as nuvens da guerra se aproximavam. Muitos países vizinhos acreditavam que Olavus Máximus estava velho demais para garantir a unificação do reino e manter as ameaças afastadas. Acreditavam que, como nosso velho rei, as forças de UATI estariam desgastadas e era chegado o momento de investir numa tentativa de conquista.
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A paz assinada em Gelatórium não passou de uma pequena trégua de alguns anos, que permitiu ao nosso amado rei preparar sua sucessão e seu afastamento do trono. Descansando um pouco da intensa vida que levava haviam muitas décadas. Mas as hostilidades foram retomadas com ataques constantes aos navios uatianos no CANAL DE TERCEIRIZATÓRIUM. O momento continuava a ser delicado para os uatianos, na medida em que os navios da armada de SEÃHLAGAM OTNIP OCNAB, país vizinho e que sempre trouxe dores de cabeça com seus ataques piratas constantes; porém, sempre repelidos pela marinha uatiana.

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Seu imperador continuava a pensar na invasão de UATI e no ataque ao Castelo CTO, que poria fim ao que tinha sido a maior resistência aos seus planos imperiais. Para conseguir a almejada invasão, precisava dominar o espaço marítimo do Canal de Terceirizatórium, durante o espaço necessário ao movimento das tropas, e isso se apresentava como impossível face ao poder naval uatiano. Tentou, contudo, um plano: concentrar momentaneamente o maior número de navios possível no Canal, evitando simultaneamente que os uatianos fizessem o mesmo. Não era fácil, porque a presença dos navios de reconhecimento era constante à frente dos portos, e todos os movimentos seriam detectados. Sobretudo, era muito difícil levar navios do Terceirizatórium para o norte, porque a passagem estreita era visível da terra, e levantaria suspeitas.

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Concebeu, no entanto, uma manobra que poderia ter tido algum êxito: uma imensa esquadra combinada, de navios seus e de outros reinos aliados, sairia do Terceirizatórium, atraindo os uatianos até às ilhas mais afastadas da costa; daí regressaria rapidamente com os ventos gerais do oeste, unindo-se às esquadras de Carlus e Albertus "O JOVEM" que avançariam para o centro do canal. Nessa altura concretizar-se-ia a invasão. Comandada pelo Almirante Albertus"O VELHO", uma gigantesca armada dirigiu-se em direção a oeste iludindo completamente a vigilância de Olavus que os buscava desesperadamente. Tanto quanto se pode saber, terá sido um oficial da marinha portuguesa a sugerir-lhe que o destino eram as Ilhas Geladas, e os uatianos correram até as Párae Demissions, mas não encontraram nada e regressaram até à Zona do Canal, onde o comando dos navios foi entregue a Olavus, enquanto Egydium se deslocava à parte norte a bordo da “Victoria”. Albertus regressou como estava previsto. Porém, perto da costa defrontou-se com "O Jovem"uma armada uatiana comandada pelo Almirante Georgios. Na verdade a refrega não tinha tido grande importância, mas estava previsto que a esquadra de Irinius viesse ao seu encontro e tal não tinha acontecido, de forma que decidiu regressar a costa de seu país na convicção de que a invasão tinha sido adiada. Na verdade sabe-se hoje que o imperador de Seãhlagam Otnip Ocnab tinha abandonado a idéia, resolvendo concentrar esforços para atacar a parte sul do canal, mas não se tem referência nenhuma a que essa informação alguma vez tenha chegado a Albertus "O Velho".

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Albertus "O Velho" entrou no porto no final de agosto daquele ano e, dessa vez, tinha controlado bem o seu movimento, movendo-lhe um bloqueio largo que não impedia a sua saída, mas que lhe permitiria tomar rapidamente uma formação de batalha e dar-lhe combate, caso isso sucedesse. Os aliados deOlavus Seãhlagam Otnip Ocnab aconselharam a que se ficasse no porto e aí se invernasse até à próxima estação: o esforço de bloqueio era dos uatianos que tinham de ficar no mar e suportar todos os incômodos dessa situação, enquanto eles recuperavam forças em terra. No entanto, as pressões sobre "O Velho" para que saísse eram muito grandes, e é provável que a mais forte de todas fosse a ameaça do próprio Imperador. Há mesmo uma altura em que o Almirante Otnipense decide aceitar o conselho dos aliados, mas muda de opinião, dois dias depois. Olavus previra o que iria acontecer e preparou o seu plano de batalha com todo o cuidado, dentro das regras que ele próprio considerava adequadas: atacaria os inimigos a partir de uma posição a barlavento, dividindo a sua força em duas colunas que abordariam o inimigo a meio da sua formação, procurando desfazê-la e parti-la, para que tivesse de se empenhar em combates singulares onde os seus navios da retaguarda já não podiam ser socorridos pelos mais avançados. No dia da batalha – e como já acontecera antes – escreveu todas as instruções num memorandum que divulgou a todos os capitães. A manobra era perigosa porque a aproximação ao inimigo seria feita sem possibilidades de fazer fogo sobre ele (os navios uatianos não tinham capacidade de fogo para vante), e expondo-se a toda a extensão das suas baterias, mas era a única forma de os obrigar verdadeiramente a combater. Confiava que a sua exposição não seria muito demorada e, sobretudo, acreditava na resistência dos seus navios e na perícia dos seus homens.

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Os Seãhlagam Otnip Ocnabenses saíram a 19 de Outubro navegando em direção ao sul (ao estreito) com vento oeste, e de imediato foram avistados pelas fragatas uatianas que deram o alarme. A esquadra uatiana manobrou tal como previra o seu experiente comandante, perseguindo o inimigo até à madrugada do dia 21, quando Albertus " O Velho" deu ordem para virar em roda e regressar a norte. Esta manobra tem sido alvo de grandes controvérsias a que a historiografia uatiana responde com uma única justificação: o Almirante inimigo não sabia o seu ofício. Com vento oeste, se a esquadra virou em roda a sul do Cabo Gelado à distância que se supõe do mesmo, ficaria numa situação de vento muito escasso para demandar. Seria um erro demasiado grosseiro, para quem, apesar de tudo tinha uma grande experiência de mar. A verdade é que com esta manobra a formação aliada desfez-se um pouco e favoreceu o ataque uatiano nos moldes em que o determinara Olavus. Como a armada de Seãhlagam Otnip Ocnab era bem maior que a uatiana (33x27), Olavus tinha que preparar uma excelente estratégia. A idéia foi a de atacar a esquadra inimiga que navegava pela costa surpreendendo-a pelo oceano, atacando em duas colunas em fila indiana. Essa estratégia tinha um ponto fraco que era a exposição por aproximadamente 20 minutos dos navios uatianos aos canhões otnipenses. Olavus tinha confiança que sua esquadra agüentaria o fogo em direção às proas uatianas e, em seguida, poderia apontar seus canhões nas popas e proas inimigas. Logo após isso, eles virariam os navios de modo a emparelhá-los com os inimigos. O plano original incluía também uma contenção pelo norte, impedindo a marinha inimiga de fugir e iniciarem uma luta espaçada em alto mar. Mas Olavus não tinha barcos suficientes para essa terceira coluna. O plano pretendia gerar confusão na compacta frota de Seãhlagam Otnip Ocnab e permitir um combate navio contra navio, o que favorecia os uatianos.

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Tudo ocorreu perfeitamente para os uatianos, com vários barcos inimigos afundados ou capturados, graças à perícia dos marujos uatianos no manejo dos canhões. No entanto, Olavus morreu na batalha, atingido por uma bala de mosquete das velas de gávea do otnipense Redoutable que no momento varria o Victoria de popa a proa. Quem assumiu o comando da frota uatiana foi o vice-almirante, e seu filho, Egydium, da nau capitânia Royal Sovereign. Após a batalha, uma tempestade alcançou a frota uatiana, que acabou perdendo grande parte dos navios recém conquistados, já muito destroçados

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( Baseado na Batalha de Trafalgar entre Inglaterra, França e Espanha)

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AS CRUZADAS ENRIQUECEDORAS. ( II )

A BATALHA DO "UMBRAL GELATÓRIUM".
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Após o sucesso militar alcançado em “PODUS IN GLÚTEOS”, Olavus Máximus aumentou o poderio militar de UATI em muitas vezes com os despojos conquistados de Sêugutrop. Nosso exército, agora, era bem treinado e dispunha de um efetivo respeitável.

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Ao tornar-se uma potencia militar em ascensão, a cobiça de alguns membros da corte começa a ser despertada. E Olavus é bombardeado com sonhos megalomaníacos de transformar UATI num vasto império. Homem simples e crédulo, Olavus é presa fácil para o seu grupo de conselheiros que, a toda hora, o instiga a implementar uma escalada de guerras de conquista visando ampliar as fronteiras de nossa nação.

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Por isso, apenas um ano depois de “PODUS IN GLÚTEOS”; Olavus manda emissários ao reino de OÃINU LAICREMOC com o objetivo de propor uma aliança político-militar sob orientação do governo de UATI. Como era de se esperar, a resposta à tamanha afronta, foi o envio das cabeças dos emissários em cestos. Numa clara declaração de guerra.

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Os conselheiros, já esperando por esta reação, conclamaram Olavus a mobilizar os exércitos de UATI para a guerra. Mais uma vez, nossos bravos homens seriam enviados para a batalha. O Próprio Olavus os comandaria mais uma vez. Pois, para ele, um verdadeiro líder deve compartilhar o destino de seus liderados.

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Em apenas quatro dias, uma força esmagadora é mobilizada e parte para as fronteiras com OÃINU LAICREMOC. A gigantesca formação impressiona ao ser avistada. Mas, o pequeno exército defensor está alinhado em terreno favorável e defende suas casas. Ia começar uma das mais espetaculares batalhas da história antiga de UATI:

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A BATALHA DO "UMBRAL GELATORIUM".

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Olavus avançou rapidamente pela planície que antecedia a colina onde as forças inimigas estavam. Seguido pelas duas unidades de escudeiros posicionados à direita. As tropas se encontraram e combateram violentamente.. Após algum tempo, Olavus colocou em prática sua estratégia e ordenou que as unidades de UATI recuassem.

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Certos da vitória, os guerreiros de Oãinu Laicremoc, se lançaram em perseguição aos uatianos em fuga. A situação ficou muito pior quando os “USURPADORES”, o batalhão de elite de OLAVUS, virou as costas e correu em aparente desordem; como se fugissem realmente do embate. Convencidos, os inimigos avançaram mais ainda, quando foram atingidos pela esquerda pelos doze batalhões de falange dirigidos contra eles

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Mesmo com todos os esforços dos Laicremocicenses para livrá-los do cerco, as primeiras formações dos uatianos já haviam penetrado entre as primeiras linhas deles e o extremo flanco esquerdo estava dominado. Olavus conseguira separar os dois exércitos, e agora ordenava o ataque com muito cuidado, para que a vitória não escapasse de suas mãos.

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Ao centro, o primeiro batalhão uatiano já avançava com velocidade. No primeiro desnível, os lanceiros se deram contra os inimigos e os desbarataram sem mesmo entrar em contato com eles. Olavus ordenou o ataque da cavalaria, chamada de "Ponta". Esta se atirou, sob o comando do filho de Morae Abreusens, Carlus, na direção do Batalhão Sagrado dos Laicremocicenses. O Batalhão Sagrado, temido entre todos os outros, logo fincou as ponteiras das lanças no chão, a fim de suportar a carga de cavalaria, porém os uatianos soltaram uma saraivada de dardos em rápida sucessão, o que os forçou a lutar sem proteção (já que seus escudos estavam crivados de dardos).

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A "Ponta" conseguiu realizar uma manobra decisiva, destacando o Batalhão do corpo central do exército Laicremocicense, empurrando-o lentamente contra as falanges. Flanqueados e lançados contra as ponteiras da falange, os membros do Batalhão Sagrado tombaram um a um.

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Ao final do dia, 2 mil laicremocicenses haviam morrido e muitos outros se tornariam escravos. As perdas mais pesadas foram para os batalhões inimigos e seus aliados, que foram atirados pela " Ponta" contra as falanges, após a destruição do Batalhão Sagrado, causando uma carnificina.

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Com a vitória esmagadora em "UMBRAL GELATORIUM", Olavus Máximus, abriu uma nova era de crescimento e prosperidade em UATI. Sem, no entanto, levar desgraça e miséria para os territórios conquistados e deixar de tratar seus povos com dignidade e respeito.

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(Baseado na batalha QUERONEIA entre Filipe da macedônia e a Coalisão Grega
formada por Tebas e Atenas em 338 A.C.)

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11 abril 2007
AS CRUZADAS ENRIQUECEDORAS. ( I )
( I - A BATALHA DE "PODUS IN GLÚTEOS" )

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Nos primórdios, UATI era um país feliz. Seu povo era bem quisto pelo Grande Rei OLAVUS MÁXIMUS. Havia confiança em sua liderança arrojada e enérgica; porém, humana e preocupada com a vida de cada de seus súditos.

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Naqueles dias, Uati era uma nação ainda incipiente. Formada basicamente por tribos nômades que foram reunidas por Olavus Máximus e seu fiel amigo Morae Arbreusens. Homens de visão que unificaram o país após lutarem e derrotarem os líderes tribais. Por isso mesmo, freqüentemente países estrangeiros investiam contra as fronteiras de UATI com o intuito de apoderarem-se de seu território ou saquear suas riquezas.

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Nosso principal inimigo, naquela época, era o principado de SÊUGUTROP. País mais antigo e dotado de maior extensão territorial e um exército regular bem treinado. Seus ataques ameaçavam a integridade, tão duramente, conquistada de nosso país. Os líderes tribais do norte reclamavam dos saques e da falta de apoio do governo central. Ameaçavam insurgir-se e formar um exército independente para levar ao centro-sul de UATI, o mesmo flagelo que os assolava.

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Olavus e Morae resolveram que era chegada à hora de “DAR UM BASTA” nos ataques de SÊUGUTROP e dar uma resposta clara às nações vizinhas, que tivessem “olho grande” em nosso país. Que agressões não seriam toleradas e que nosso povo era capaz de defender-se.

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Porém, havia um grande problema. Como havíamos nos formado como nação há muito pouco tempo. Havia ainda aquele “ranço” de individualidade nas tribos mais afastadas do governo central. E, o pior de tudo, não havia um exército regular treinado, mobilizado e equipado para uma guerra em grande escala.

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Contudo, essas preocupações foram abandonadas quando a notícia da invasão de nossas fronteiras ao norte pelo exército de SÊUGUTROP, caiu como uma bomba no castelo CTO. Era necessário enviar uma força de repressão imediatamente. Pois as forças inimigas avançavam em direção ao interior do país, saqueando tudo que encontravam e matando os habitantes locais.

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Olavus Máximus reuniu um pequeno grupo de voluntários escolhidos entre os melhores e mais bem treinados de nosso exército. Totalizavam trezentos homens. Guerreiros ferozes e engajados na defesa de nossa terra mãe. Ele partiu nos primeiros raios da aurora de um belo dia de verão de 480 A.A.O. (Antes da Ascensão de Olavus)

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Certamente, aqueles intrépidos homens, marchavam sabendo que iam para a morte. Uma força tão diminuta não era párea para um exército bem treinado e armado; e em número superior em quase dez para um. Mas, em seus rostos, via-se a alegria só encontrada em guerreiros que lutam por uma causa justa. Pois seu país os amava e os respeitava e, principalmente, os protegia. E aqueles homens valorosos, dariam seu sangue para manter a integridade e a harmonia reinante em UATI. (Isso “naqueles” tempos românticos.)

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Morae Arbreusens ficaria encarregado da gestão governamental e arregimentar reforços e despachá-los quando possível. Por todo UATI, centenas de homens, mulheres e até velhos e crianças apresentavam-se para servir ao exército e lutar para proteger sua pátria.

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Os exércitos de Olavus e de Sêugutrop encontraram-se numa área espremida entre o oceano e as montanhas de “RUAS ARMAGORIUM”. O lugar era conhecido como o estreito dos “PODUS IN GLÚTEOS”. Esse estreito era um lugar almadiçoado em UATI. Para ele, eram enviados os criminosos e os destinados ao banimento das aldeias.

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Olavus, como grande estrategista, resolveu basear seus homens nas escarpas que ladeavam o estreito. Dali eles poderiam atacar os invasores sem sequer serem vistos. E deter o avanço inimigo por um longo período. Dispuseram-se com metade de suas forças formando uma parede na estreita faixa de terra, dois terços do restante dos homens foram posicionados nas escarpas das montanhas e o restante ficou um pouco afastado em reserva. Entrariam em combate à medida que fosse necessário.

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O gigantesco exército inimigo entrou pelo estreito sem aperceber-se de nada. Ao avistarem a barreira humana que pretendia barrar seu avanço. Seu líder tentou enviar uma parte de suas tropas para contornar as forças de Olavus e, num movimento de pinça, exterminá-lo. Os homens de Olavus que estavam nas montanhas provocaram uma avalanche e impediram o recuo do inimigo. Assim, estavam presos numa armadilha mortal. Dali, só havia uma saída: Passar por Olavus.

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Nossos homens nas montanhas derramavam sobre eles uma chuva de flechas tão densa que, na mitologia de UATI, cobriam o sol. Milhares de inimigos morriam e os que avançavam eram obrigados a escalar a montanha de corpos que se elevava pelo estreito caminho. Os poucos que passavam, deparavam-se com a muralha humana e feroz, que manipulava espadas, lanças e escudos com habilidades magistrais. Cortando membros e decepando cabeças. Num verdadeiro mar de sangue e corpos.

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As unidades de reserva atuavam preenchendo as falhas da muralha de combatentes e mantendo a pressão esmagadora sobre os inimigos. As baixas dos dois lados eram inimagináveis. Os exércitos de Sêugutrop estavam em pânico e começaram a debandar para o mar. A vitória de Olavus era iminente. Todos seriam exterminados.

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Mas, acima dos clamores do campo de batalha e dos ruídos das espadas, soou o toque de “cessar fogo”. Mais uma vez, Olavus demonstrava sua personalidade magnânima e poupava as vidas daqueles bravos guerreiros. O general inimigo rendeu-se a ele naquela noite. E após negociações diplomáticas, Sêugutrop foi anexado a UATI. Ampliando assim, nosso território e capacidade militar.

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Foi uma batalha inesquecível.

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(Inspirado na batalha das Termópilas ocorrida em 480 A.C.)

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08 abril 2007
CARTA INTERCEPTADA!

Nossos agentes infiltrados nos serviços postais de UATI interceptaram uma correspondência entre o ex-presidente de KNABITIC e um dos membros da Família Real de UATI.

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Abaixo, transcreveremos o texto na íntegra:

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“Caro Setubalino, resolvi te escrever porque percebi um ataque especulativo da incompetência contra o” Patrimônio Moral de UATI “. Acho que nos cruzamos em alguns desses conclaves internacionais. Do seu nobre pai, OLAVUS MÁXIMUS, conservo grandes lembranças e mando-lhe sinceros cumprimentos.

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Onde quer que ele esteja, deve ter muito orgulho de você. Pelas minhas contas, no ano passado, UATI aumentou sua arrecadação tributária em US$ 350 mil dólares por hora.

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Em 1994, quando você assumiu o trono, eu já havia deixado a presidência de meu país. Depois de 25 anos de mandatos consecutivos.

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Escrevo-lhe esta missiva para tratar com você sobre um turista de meu país que, em férias, foi assassinado por um membro de suas forças armadas em dezembro do ano passado. Ele era negro, e ficou alguns momentos preso na alfândega, impedido de entrar em seu país sem causa aparente. Quando se livrou do mecanismo que o prendia, indignado com o descaso e maus tratos recebidos, altercou-se com um soldado. (Daqui onde estou, vejo toda a cena, mas não posso contá-la. Não houve grande diferença entre o que fez meu cidadão com o seu soldado e o que fez o prefeito de uma cidade brasileira, O Sr. Gilberto Kassab com um cidadão brasileiro que reclamava num posto de saúde. Seria razoável que o homem desse um tiro no prefeito?

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Passaram-se vários meses deste homicídio e UATI ainda não anunciou que está pronto para discutir a rápida e satisfatória indenização da família. Você deve se lembrar de um outro grande empresário brasileiro Sebastião Camargo, que criou a “Camargo Corrêa”. Ele anda com um enorme sorriso. Em apenas 12 dias a seguradora dos empreiteiros da obra do Metrô de São Paulo concluiu à negociação com os representantes dos órfãos da advogada morta naquele lamentável acidente. Pagou pouco mais de R$400 mil.

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Há situações, nobre Setubalino, nas quais o governante deve agir como louco. Eu jamais nomeei um ministro fumante. Se o sujeito não cuidava da saúde dele, porque cuidaria da saúde de meu amado país? Em 1974 houve um horrível incêndio em uma embaixada nossa na Capital de UATI. Morreram 189 pessoas, inclusive membros do nosso staff. Acredite que John Reed, que você conhece, estivera por lá dias antes. Poderíamos ter perdido o meu sucessor. Quando eu soube dessa tragédia, ordenei que todas as instalações de nosso país, aqui e no exterior, civis e militares, em qualquer parte do mundo, precisavam cumprir as normas do Corpo de Bombeiros de Nossa Capital Kroy Wen. Gastamos milhões de dólares. Um presidente de uma nação vizinha a nossa riu dessa decisão. Hoje, o país dele é teu.

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No caso do turista assassinado, quanto mais cedo o prejuízo for reconhecido, melhor para UATI. Teus conselheiros estão especulando com os mais sensíveis dos riscos: a confiança e a reputação.

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No dia seguinte ao homicídio, eu teria executado o soldado e seus responsáveis. Disseram-me que a unidade a que o seu soldado serve chama-se “Protege”. Protege quem? Bem, mas isso sou eu. Faça como achar melhor.

Cordiais saudações Walter Wriston.”.

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Caros amigos e conterrâneos vemos, pelo teor da missiva acima, o desprezo que nossos governantes nutrem pela vida humana, é necessário um dignitário estrangeiro ficar dando “puxões de orelha” nos membros da Família Real para que estes possam olhar para a dignidade humana. Um dia, quem sabe, estes atos covardes e insanos serão punidos.

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Obrigado a todos.

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Lord Sarubiano

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PARTICIPEM DO ATO DE LUTA, ASSINEM A PETIÇÃO B31XB91.

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http://www.petitiononline.com/B31XB91/petition.html

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Este artigo foi baseado em matéria publicada no Jornal "O GLOBO" de Domingo, 11 de fevereiro de 2007. Na coluna de Elio Gaspari, sob o título: "De Wriston@citi.edu para Setúbal@itau.com.



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05 abril 2007
MINHA VIDA EM UATI. ( FINAL )

Pelos muros de UATIKREDIS, avistamos a pérfida figura aproximando-se dos portões da cidade. As notícias da morte de Dasivyd Bokmal Ódor chegaram rapidamente pela rede de informações da resistência. Os informes eram alarmantes. EGYDIUM I, após cruzar as informações obtidas pelos finados Dasivyd e Glaucius, acabou por matar a charada e expor meu disfarce. Além disso, com a demora de Rubiens em cometer suicídio, chegou à conclusão óbvia de que ele buscaria refúgio junto à resistência ou pediria asilo político em algum outro país. Por isso ele ordenou um expurgo imediato em UATIKREDIS.

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A princípio, não haveria sobreviventes. Ele queria que nossa cidade se tornasse exemplo para todas as outras, de como insurgentes seriam tratados. Resistir ao Decepador era inútil; pois ao serem possuídos pelo espírito de OLAVUS MÁXIMUS, os sacerdotes circulares tornavam-se imortais. Mesmo assim, reunimos nossas defesas e nos preparamos para resistir.

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O ataque não aconteceu. O Decepador chegou aos portões da cidade e interrompeu seu avanço nefasto. Plantou-se nos portais de UATIKREDIS e lá ficou.

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Estranhamos o ocorrido, mas aproveitamos para iniciar negociações para uma fuga em massa do lugar. Emissários foram enviados a várias outras cidades de UATI, tentando buscar um esconderijo seguro para todos. Eles nunca chegaram aos seus destinos.

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Sem sabermos que as estradas estavam tomadas e vigiadas, continuávamos aguardando uma salvação para o último momento. Foi quando Crisitinas Suelys, a ordenança de Carlus Careculus, esgueirando-se pelos corredores escuros do castelo aproximou-se de nós e com um pergaminho em mãos; mostrou-nos que Egydium I já tinha tomado todo o território em torno de nossa cidade e tinha o plano de eliminar todos. Eu era o primeiro alvo da lista.

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Sem opções achei que era meu fim. Doente e sem condições de lutar era presa fácil. Mas Crisistinas abraçou-me carinhosamente e falou baixinho em meus ouvidos. “Não se preocupe! Vou salvar você.”

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Ela já tinha conhecimento a muito tempo do que estava por acontecer. Mas como era vigiada de perto pelos asseclas de Carlus Careculus, não teve como nos avisar. Deu a mim e a Rubiens salvos-condutos que permitiriam que passássemos pelos soldados de Egydium I e que chegássemos até a embaixada da Previdência Internacional, onde conseguiríamos asilo.

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Infelizmente, Uatikredis estava perdida. Nada havia mais a fazer. Comunicamos a todos que iríamos embora e que fizessem o mesmo. “Protejam-se como puderem, busquem asilo nos órgãos internacionais. Quem ficar, morrerá.”

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Partimos separadamente para dificultar nossa captura e não despertar desconfiança nos soldados reais. Iríamos em direções opostas e nos encontraríamos numa estalagem de um amigo nosso.

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Estava quase sumindo no horizonte quando vi que O Decepador erguera-se. Estranhamente, entrou sem dificuldades pelos portões da cidade e dirigiu-se diretamente para onde estávamos minutos antes. Não resisti e voltei para o interior do castelo para ver o que acontecia. Numa das alas reservadas, pude ver claramente, o Decepador recebendo instruções de alguém acima de quaisquer suspeitas:

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Andreas Marmand.

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Como sempre ele buscava o lucro imediato (no caso, manter sua vida e posição), deu ao Decepador todas as coordenadas de nossas defesas e esconderijos. Esfregava suas mãos nervosamente e com contentamento. O Decepador olhava-o com indiferença enquanto assimilava suas informações. Ao terminar, eliminou Andreas impiedosamente. Ao assistir a cena, seu primo e fiel escudeiro, Robertus Bretus, tentou protegê-lo e foi abatido também.

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O Decepador entrou no átrio principal do castelo e pegou todos reunidos preparando-se para fugir. Foi uma carnificina. Muitos que acreditavam na propaganda da Família Real que tinha por slogan “EXTINGÜIR NÃO É ACABAR”, ajoelhavam-se diante da maldita figura implorando por suas vidas. Gemiam, gritavam de terror e choravam copiosamente. Nada adiantou. Ondas vermelhas tomavam conta do salão, outrora tão nobre. Um a um, os corpos dos trabalhadores indefesos empilhavam-se uns sobre os outros num festival macabro. Ao fim do massacre, apenas quatro criaturas permaneciam vivas naquele lugar:

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Deborix Mentus (ser alterado geneticamente oriunda de experiências feitas por Dasivyd que implorando jurava lealdade eterna à Família Real).

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Sua pupila Adriunas Yurk (inescrupulosa e informante de Carlus Careculus).

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Babus Cyfir (filho e herdeiro de Carlus Careculus).

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“Mister X”. Nosso último membro em UATIKREDIS. Mestre em disfarces e doutor nas artes da persuasão e do ilusionismo, ele disfarçou-se como despachante de um órgão público e escapou do Decepador.

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Em troca de suas vidas, e para provar sua lealdade; Deborix, Babus e Adriunas entregaram as rotas de fuga que eu e Rubiens havíamos tomado. Horrorizado por tamanha traição, fugi pelos esgotos do castelo e dirigi-me para a E.P.I. (Embaixada da Previdência Internacional) por outro caminho.

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Mais tarde, já em meu exílio, soube de tudo o que havia acontecido com todos:

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Crisistinas Suelys simulou seu suicídio para escapar da ira de Carlus Careculus, conseguiu; e hoje vive tranqüilamente no Brasil.

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"Mister X" ainda vive em UATIKREDIS, constantemente passa relatórios de tudo o que acontece lá para que nós possamos continuar nossa luta honrosa.

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Carlus Careculus, foi julgado por Egydium I como culpado pela minha fuga e pela incompetência de me ter em suas mãos por tanto tempo, sem nunca suspeitar de nada (sem contar Rubiens que era agente duplo). Sua imbecilidade e falta de inteligência foi premiada com flagelação e morte no garrote.

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Deborix e os outros ainda vivem em UATIKREDIS e servem fielmente a Família Real.

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Rubiens foi assassinado, juntamente com Mertex, na estalagem que era nosso ponto de encontro. Com as informações de Deborix e dos outros, Egydium I despachou três Decepadores que já estavam aguardando por eles quando chegaram.

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Assim encerrou-se minha vida em UATI. Hoje, vivo em meu exílio esperando um dia poder voltar para meu amado país.

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